6 tipos de candidatos. Qual é o seu?

6 tipos de candidatos. Qual é o seu?

Na busca por um emprego, quem é a pessoa que você está divulgando no mercado? 

Talvez você nunca tenha se perguntado isso, e é por isso que hoje eu vim falar sobre a impressão que você, candidato, passa para os recrutadores de vagas.

Leia cada tipo com o coração aberto, você pode até se ver em mais de um. O propósito aqui é você refletir sobre o seu perfil profissional e buscar ressaltar o seu melhor lado para os próximos recrutadores que você irá encontrar nesta busca.

  • O inconstante

Trocar de empresa é algo muitas vezes libertador, tem a possibilidade de melhores salários ou cargos, aprendemos muito a cada nova experiência e levamos sempre uma bagagem para onde vamos. Os recrutadores sabem disso e gostam de pessoas que trazem uma bagagem pesada de cada empresa que o candidato passou, mas quando o candidato passa pouco tempo em empresas, é “sinal vermelho” para o RH. 

O candidato pode e tem o direito de não ter gostado de trabalhar em certas empresas, não anulo nenhum problema que pode ter acontecido, mas se essa é uma prática comum para ele, o que garante para o recrutador que o candidato ficará um bom tempo lá? E quando eu falo “bom tempo”, estou me referindo à 2 anos na empresa, pelo menos. Aviso logo que hoje, ninguém exige que você tenha 20 anos em cada empresa trabalhada, afinal esse é outro ponto que vou falar lá na frente.

Durar pouco em empresas, não passa confiança para quem recruta. Afinal, uma empresa não quer perder tempo e dinheiro treinando alguém, para em meses, essa pessoa sair de lá. Quem contrata, quer que a pessoa fique. Pode acontecer N coisas para esse funcionário ser demitido ou pedir pra sair, mas se em toda experiência do candidato isso acontece, ou o candidato se desmotiva muito facilmente ou ele tem muito azar. 

  • O mentiroso

Esse pode até enganar o algoritmo e ferramentas online de recrutamento e seleção como o Gupy, ou alguns recrutadores inexperientes, mas quando o candidato cair na triagem de algum RH mais observador ou Psicólogo bem treinado, será perceptível que o candidato está mentindo sobre um relacionamento maravilhoso com sua antiga equipe de trabalho, que nunca teve, ou sobre um conhecimento técnico que diz que tem, e se sabe, sabe muito pouco ou está defasado.  Alguém ainda mente que sabe falar inglês avançado em 2023?  Essa é velha, mas a dica é a mesma, se não for pra falar sobre você, o você de verdade, não fale.

  • O ocioso

Em até 20 anos atrás, era muito bem visto, o candidato que demorava décadas em empresas. Tinha profissionais que se aposentava na mesma empresa que deu o seu primeiro emprego. Mas com o avanço da tecnologia, várias crises dos últimos governos, milhares de empresas se dividindo e criando novos espaços corporativos, e com as pessoas demorando cada vez mais para se decidir, qual carreira seguir, as pessoas se desligam muito facilmente e sem apego nenhum, o que é ótimo. Pois ninguém mais precisa ser desligado de uma empresa (seja por vontade própria ou da empresa), e encarar uma demissão como uma morte trágica. O luto após-demissão existe, muitas vezes o funcionário nem esperava, mas existe sempre uma nova vaga pra ele concorrer, uma nova empresa para trabalhar, um novo curso para se aprender. Esse é o íncrivel da vida, ter sempre recomeços. Hoje as pessoas transitam de área, de empresa e de carreira e está tudo bem.  

Agora pessoas que trabalharam anos na mesma função e de lá pra cá, não fizeram cursos, não treinaram para outros cargos, não demonstram nem na entrevista interesse de crescimento,  não vão crescer na nova empresa também. Vão vim cheias de vícios, inseguras e estagnar mais uma vez. E nesse mundo moderno, onde infelizmente somos tão descartáveis, estar estagnado na carreira, é um erro gravíssimo.

  • O tagarela

Em minhas experiências com entrevistas de emprego, já vi de tudo. Mas o tipo de candidato que me deixa exausto, é esse. Ele não responde exatamente o que a gente pergunta e responde o que eu nem queria saber.

Já fiz perguntas sobre o porquê do candidato ter sido desligado da empresa, que geraram respostas relacionadas a sorvete, propaganda de faculdade e calças. Sim, foi ridículo, e toda vez eu estava tentando trazer o candidato para o foco da conversa, mas ele não parava de falar. Foram 40 minutos de enrolação e eu só tinha feito 3 perguntas.

O candidato achou que falando muito, iria me encantar, mas foi o contrário. Eu fiquei sabendo de informações desnecessárias, fora que os próximos candidatos tiveram que esperar mais ainda para serem atendidos. 

Não torne uma entrevista em um monólogo ou auto entrevista. Eu já dei essa dica aqui antes (https://portalvagas.com/entrevista-de-emprego/), equilibrio é tudo e nem todo mundo tem a mesma paciência que eu tive.

  • O confuso

É aquela pessoa que se candidata em todas as vagas, chega na entrevista e diz ao recrutador que pode fazer qualquer coisa, onde colocar ele, ele ficará e etecetera. Isso não existe. Ninguém é bom em tudo. Ninguém está disponível o tempo todo.

Um grande erro é achar que o RH vai ter pena ou ter uma boa impressão se você disser que pode fazer qualquer coisa, por que ele sabe que isso não é verdade. Muitas vezes, o candidato até acredita mesmo nisso, que ele é capaz de atuar em qualquer área ou setor, que pode trabalhar em qualquer horário, porque independente da distância de casa, não vai chegar todo dia atrasado e por aí vai. Mas na prática, o candidato e a empresa só vão se frustrar. 

  • O ideal

Não existe candidato perfeito. Mas se você não for nenhum dos tipos citados lá em cima, as suas chances de entrar no Mercado de trabalho são gigantes.

Em resumo, as empresas querem pessoas abertas para aprenderem coisas novas e que tenham absorvido bem das suas antigas experiências, que tenham facilidade de se adaptar, tenham humildade para serem realistas, motivadas na maioria das vezes e que sejam produtivas, além de que saibam começar e terminar um projeto, passando assim confiança necessária para assumir qualquer relacionamento, porque um contrato de trabalho é como um casamento. Terá altos e baixos sempre, mas a confiança é a base de tudo, e quando não se tem confiança, não há motivos para se continuar com esse contrato e vida que segue. 

Aqui alguns artigos que podem te ajudar mais:

 

Sobre o autor | Website

Graduado em Recursos Humanos e pós em Psicologia Organizacional. É especialista em Recolocação Profissional, colunista do site portalvagas.com e professor de ensino profissionalizante de Gestão. Agende sua revisão curricular ou entrevista simulada pelo WhatsApp (85) 99803-4140 ou pelo EMAIL é só clicar e mandar

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