Prova discursiva do CNU 2025 ocorre neste domingo com orientações essenciais para candidatos
A segunda etapa do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025, marcada para este domingo, é decisiva para milhares de candidatos que almejam uma vaga pública. Conforme o edital divulgado pelo Ministério da Gestão, a prova discursiva terá formatos distintos para os níveis superior e intermediário, exigindo atenção tanto ao conteúdo técnico quanto à rigorosa aplicação da norma culta da língua portuguesa.
Estrutura e avaliação da prova discursiva
No nível superior, os candidatos responderão a duas questões discursivas, cada uma com limite de até 30 linhas e valendo 22,5 pontos. A correção dividirá os pontos igualmente entre o domínio técnico do conteúdo, incluindo precisão conceitual e atendimento correto ao enunciado, e a qualidade da linguagem, como ortografia, coerência e coesão. Para o nível intermediário, a avaliação se concentra em uma redação dissertativo-argumentativa, também de até 30 linhas e com valor total de 30 pontos, focada na argumentação e clareza do texto.
O resultado da prova discursiva será integrado à Nota Final Ponderada, que pode equilibrar desempenhos, permitindo que candidatos medianos na prova objetiva melhorem sua colocação final, tornando esta fase especialmente estratégica para a classificação.
O que levar e quais cuidados evitar para não zerar
Para evitar contratempos no dia da prova, o g1 reuniu as principais orientações do edital. É fundamental que o candidato leve apenas documentos válidos e utilize caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente, para a escrita. A folha oficial da resposta não pode conter nenhum tipo de assinatura, símbolo ou marca que possa identificar o autor, sob risco de anulação. Além disso, respostas fora do espaço delimitado ou ilegíveis serão automaticamente zeradas. Vale lembrar que o rascunho, ainda que utilizado, não será corrigido, tendo validade somente o texto transcrito na folha definitiva.
Dicas para preparação e organização no dia da prova
Para ter uma boa performance, a professora Leticia Bastos recomenda uma preparação baseada em três pilares: revisão focada dos eixos temáticos do edital, treino constante da escrita respeitando o limite das 30 linhas, e simulação da prova completa pelo menos uma vez. A estrutura ideal para cada texto consiste em quatro parágrafos — introdução, dois blocos de desenvolvimento e conclusão — com uma distribuição equilibrada de linhas e uso claro de conectivos.
No dia da prova, a organização prévia dos materiais na noite anterior é fundamental para garantir atenção total à prova. Os portões serão fechados às 12h30 (horário de Brasília), com início às 13h. Candidatos do nível superior terão três horas de duração, com término às 16h, podendo retirar o caderno a partir das 15h. Para o nível intermediário, a prova dura duas horas, até às 15h, com retirada do caderno a partir das 14h. Em ambos os níveis, é obrigatória a permanência na sala por pelo menos uma hora e a entrega correta dos documentos e folhas oficiais ao final.
Primeira fase e perspectivas para a segunda etapa
A primeira fase do CNU 2025, realizada em 5 de outubro, contou com destaque na segurança — foram criadas 36 versões diferentes da prova objetiva para evitar fraudes. Mais de 760 mil inscritos, o maior concurso público do país, registraram quase 60% de presença, com abstenção reduzida para 42,8%, índice inferior ao de 2024 (54%).
As provas objetivas tiveram durações de 5 horas para nível superior e 3h30 para intermediário, com questões sobre conhecimentos gerais e específicos. A expectativa agora recai sobre a prova discursiva, que define o futuro dos candidatos e exige atenção rigorosa tanto à preparação técnica quanto à conformidade com as regras do edital.
Essas informações oficiais reforçam a importância da disciplina, atenção às normas e preparação estratégica para o sucesso na etapa discursiva do CNU 2025.

